Universidade
do Porto (UP)
Coordenação: Prof. Fátima Marinho
Gestão: Ana Reis
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Design: Giovanni Tagliaro
Implementação: Jorge Santos
Projeto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A informação contida nesta comunicação vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita.
Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS)
Coordenação: Prof. Nicolas Maillard
Gestão: Lizângela Guerra
Kerstin Kruse
Gestora dos projetos Erasmus Mundus - ação 2 na Universidade Técnica de Dresden
A minha universidade faz parte da parceria EBW desde 2008 e eu tenho estado envolvida na gestão administrativa do programa desde o início.
Existem algumas similitudes entre a minha experiência de trabalho com o EBW + (e outros projetos incluídos no Erasmus Mundus – ação 2) e os períodos de mobilidade dos bolseiros selecionados no EBW+.
Tem sido um enriquecedor processo de aprendizagem, com variadas questões e dúvidas no início e com um grande número de dificuldades para ultrapassar. Existe um esforço constante por fazer mais e melhor e por atingir na sua plenitude os objetivos do programa Erasmus Mundus – ação 2. Tem sido uma oportunidade única para eu desenvolver as minhas aptidões profissionais e a minha competência intercultural; para conhecer e trocar experiências com colegas de países diferentes. Encontrei novos amigos e estabeleci contactos profissionais duradouros.
Observo o mesmo efeito nos muitos bolseiros que a TU Dresden acolheu ao abrigo deste programa ao longo dos anos e estou grata por poder contribuir para esta experiência individual que muda uma vida e, numa perspetiva mais ampla, para um melhor entendimento e cooperação entre países e culturas diversas.
Estou convencida de que um maior conhecimento dos diversos estilos de vida e costumes leva a que nos tornemos mais tolerantes e com uma mente aberta, características que, em tempos de interdependências políticas e económicas globais e de fluxos migratórios internacionais, parecem-me mais importantes que nunca.
PROFA. MÁRCIA SCHNEIDER
COORDENADORA EBW+ NA UFT
Instituída há apenas 12 anos, a Universidade Federal de Tocantins (UFT) já é considerada a 3ª melhor universidade da região Norte do Brasil, em ranking nacional divulgado recentemente neste ano de 2015 em que foram avaliados aspectos relativos à pesquisa, inserção no mercado, inovação e também à internacionalização. O resultado, bastante significativo em se tratando de uma instituição tão jovem, demonstra um avanço rápido de nossa universidade em atividades de ensino, pesquisa e extensão.
No âmbito do processo de internacionalização da Instituições de Ensino Superior, para a Universidade Federal do Tocantins, participar do projeto EBW+ constitui-se em oportunidade valiosa na aproximação de nossos docentes, técnicos e alunos com a vasta experiência europeia dentro do programa. Mais ainda, faz-se meio importante de cooperação para a partilha mútua de conhecimentos e a criação e fortalecimento de parcerias internacionais.
Para nossos alunos, principalmente das áreas de Artes e Educação, cuja oportunidades de intercâmbio são escassas, o EBW+ possibilita uma experiência ímpar em nível de qualificação.
Dessa forma, para que a UFT siga aprimorando suas ações, voltando-se cada vez mais para a excelência acadêmica, a participação em um projeto internacional do porte do EBW+ torna-se fundamental, uma vez que se dá ao nosso corpo técnico e acadêmico a chance de contato e aprimoramento com instituições europeias de renome no campo do ensino e da investigação.
QUER FAZER MESTRADO NA EUROPA?
VEJA QUE OPORTUNIDADES O ERASMUS+ LHE DÁ!
Elaborados sob o programa Erasmus +, os Diplomas Conjuntos de Mestrado (EMJMD) são assegurados por consórcios internacionais de Instituições de Ensino Superior que têm uma vasta experiência nas áreas estabelecidas.
Os seus principais objetivos passam por melhorar a mobilidade internacional entre a União Europeia e países parceiros; desenvolver o nível de competências dos graduados ao nível de Mestrado e aumentar as perspetivas de empregabilidade através da diversificação das áreas de estudo dos cursos.
O programa oferece bolsas a estudantes de excelência, europeus e não europeus, que incluem:
- contribuição para as despesas de viagem;
- contribuição para as despesas de instalação (para estudantes de países não europeus);
- contribuição para os custos de subsistência;
- contribuição para os custos de participação (taxas de matrícula);
- seguro.
Aquando da candidatura, lembre-se que os estudos devem ocorrer em pelo menos dois dos países europeus representados no consórcio e os destinos dependem do programa específico: por isso, deve escolher o curso em primeiro lugar. Após conclusão do curso, um diploma conjunto ou duplo/múltiplo é atribuído pelas instituições onde os estudos foram realizados.
Pensando se é elegível? Muito provavelmente, sim. Apenas é necessário:
- Ser graduado (pelo menos do primeiro ciclo de estudos do ensino superior) europeu ou de outra parte do mundo;
- Não ter obtido uma bolsa EMJMD ou bolsa do Programa Erasmus Mundus Master Course/Joint Doctorate.
Mesmo que não receba uma bolsa Erasmus +, a inscrição no EMJMD é possível mas terá de financiar os seus estudos.
Mais informação e a lista dos Diplomas Conjuntos de Mestrado (EMJMD) encontram-se disponíveis em https://eacea.ec.europa.eu/erasmus-plus/library/scholarships-catalogue_en.
ACOMPANHE O PROCESSO DE CANDIDATURAS
À SEGUNDA CHAMADA DO EBW+
A 2ª chamada do projeto EBW+ teve início em 15 de agosto de 2015, estendendo-se até 15 de novembro de 2015. No total, 4070 estudantes, investigadores, docentes e funcionários do Brasil iniciaram o processo de inscrição, sendo que 1199 submeteram as suas candidaturas ao projeto. O alcance das ações de divulgação realizadas pela parceria foi evidente, já que o projeto recebeu candidaturas de estudantes, investigadores e pessoal de mais de 115 instituições de ensino superior brasileiras para realizar um período de estudos, investigação ou trabalho numa das universidades europeias parceiras do projeto.
Durante o período de candidaturas, as instituições parceiras do consórcio empenharam-se em divulgar o projeto e responder dúvidas de candidatos. Para este efeito, organizaram sessões informativas, que reuniram interessados das áreas elegíveis em todo o Brasil.
Veja aqui algumas fotos das sessões organizadas.
Em dezembro, iniciou o processo de homologação, avaliação e seleção dos bolsistas. A previsão de divulgação dos resultados é entre abril e maio de 2016. Fique atento ao website oficial do projeto e à sua caixa de email!
Website: http://ebwplus.up.pt
NOVAS RELAÇÕES BRASIL-SUÉCIA
SACF
O Fórum Sueco de Colaboração Académica -“Swedish Academic Collaboration Forum” (SACF) - é um projecto financiado pela Fundação Sueca para a Cooperação Internacional na área da Investigação e Ensino superior - Swedish Foundation for International Cooperation in Research and Higher Education” (STINT) – no qual seis das principais universidades suecas, nomeadamente a Universidade de Uppsala, Linköping, Lund, Chalmers, KTH e Estocolmo uniram esforços, juntamente com investigadores nacionais de determinados países, para realizar seminários de investigação. Durante o ano de 2015, os seminários ocorreram na Coreia do Sul, Singapura e China; em 2016, será a vez da Indonésia e Brasil.
O projeto pretende desenvolver e consolidar cooperações de investigação existentes; estabelecer novas parcerias e iniciativas entre investigadores na Suécia e no mundo; criar oportunidades de investigação conjunta sobre questões globais críticas; e estabelecer um vínculo entre o mundo empresarial e da investigação por meio da inovação.
O seminário no Brasil (www.sacf.se/brazil) será organizado pela CAPES em parceria com o CNPq e terá lugar entre 16 e 18 de Maio de 2016, em Brasília. A delegação da Suécia irá ser composta por aproximadamente 60 investigadores, representantes do governo sueco, membros da administração universitária de alto-nível e ainda agências de financiamento. O seminário contará com seis sessões paralelas, onde investigadores e membros da administração universitária poderão reunir-se e discutir variados assuntos académicos, mais concretamente:
Haverá ainda uma sessão sobre como financiar parcerias de investigação entre o Brasil e a Suécia. São esperados entre 80-100 investigadores brasileiros no seminário.
Para mais informações sobre o seminário consultar: www.sacf.se/brazil ou enviar email para gustaf.cars@uadm.uu.se.
CONFIRA O DEPOIMENTO DE LUCAS MENEZES VIANA
BOLSISTA DE GRADUAÇÃO EM RIGA
Sou Lucas Menezes Viana, graduando em Engenharia Civil pela Universidade Tiradentes (UNIT), e este semestre tive a oportunidade de estudar na Universidade Técnica de Riga (RTU – Riga Technical University).
Decidi me candidatar ao programa EBW+ após ler atentamente à proposta do projeto, que me chamou atenção pelo conceito apresentado para o intercâmbio e pela organização. A idéia de ir para outro país completamente diferente do Brasil e voltar com uma grande experiência de vida e acadêmica foram os pontos mais fortes para mim. Também, estavam claros os objetivos do projeto, que defende a troca de conhecimento e cultura, algo que não se pode recusar.
Escolhi a RTU por ser uma das universidades mais tradicionais do leste europeu, com mais de 150 anos de história e por ser respeitada no cenário europeu. Além disso, a oportunidade de ter aulas em inglês foi um grande atrativo, já que sempre quis por em prática a língua extrangeira. Por fim, a Letônia é um país completamente diferente do Brasil, em todos os aspectos possíveis, como o clima, a política, etc. O país também me encantou com sua organização estrutural e belas paisagens naturais.
Me inscrevi para o programa em outubro de 2014 e esperava que o resultado saísse em maio de 2015. Porém, no dia 17 de Abril, enquanto estava no estágio, recebi um email da coordenação do projeto. Confesso que estava tão atarefado com a universidade e o estágio que já não lembrava que havia me inscrito. Só pude abrir o e-mail à noite, na presença de familiares. A princípio, achei que não havia sido selecionado, mas no final do e-mail vi a confirmação e fiquei sem reação. Até hoje a ficha não caiu. Acredito que, só quando retornar ao Brasil, vou conseguir entender tudo o que tenho vivido nesse semestre, um dos melhores da minha vida.
A chegada na Europa foi bastante calorosa. Fomos recebidos em Portugal pela coordenação do projeto e participamos de vários eventos, onde pudemos conhecer um pouco da cultura de cada país participante do programa e, também, fazer novas amizades com os outros brasileiros selecionados. Após os eventos em Portugal, também fui muito bem recebido na Letônia pelos responsáveis pelo projeto na RTU, que nos explicaram tudo que precisávamos fazer e se colocaram à disposição dos alunos para auxílios, sempre que necessário. Confesso que, antes de chegar a Riga, havia lido que os letões eram bastante frios, porém fomos tão bem recebidos pela universidade e pelos “buddies”, que foram designados para ajudar cada intercambista, que essa idéia logo desapareceu. A maior parte da população é bastante educada e prestativa, restanto poucos com a frieza que tanto ouvi falar.
Apesar de não ser uma das grandes cidades europeias, Riga destaca-se pela seu belo centro histórico, onde se encontra o seu principal rio, Daugava, e belíssimas pontes que o cortam. A cidade tem um transporte público impecável e é bastante segura. É uma ótima cidade para viver, e com um ótimo custo de vida, com preços muito mais baixos que o resto da Europa.
Acredito que a experiência que tive nesse semestre foi suficiente para mudar meu modo de ver o ambiente acadêmico e como posso utilizá-lo. Foi muito interessante aprender novos métodos e tecnologias aplicáveis na Engenharia Civil e, também, estudar com novos métodos de aula e avaliação. Não tenho dúvidas que, após essa experiência, voltarei para o Brasil com uma nova mentalidade e isso influenciará diretamente no profissional que vou ser. Após estudar tantas técnicas novas, sinto vontade de estar sempre atualizado sobre o que cerca o meu campo profissional, para que eu seja um profissional cada vez mais completo e experiente. Já como pessoa, recomendo essa experiência para todos. Saí do Brasil sem saber fazer muita coisa, como lavar roupa, cozinhar, etc. Tive aprender sozinho coisas que nunca me interessei em aprender porque nunca precisei. É muito importante sair da zona de conforto e se colocar em situações que nunca vivenciou. Descobri que sou um ótimo cozinheiro e posso fazer todas as atividades para manter uma casa em ordem. Estar num país onde ninguém fala sua língua, com poucos amigos no início, vivendo situações antes nunca vividas (das mais simples às mais complexas), lidando com a saudade da família e dos amigos, tendo aulas em outra língua e com outros métodos, tudo isso te faz crescer e faz você se conhecer melhor. Hoje, saio desse intercâmbio ainda mais certo do que quero para o meu futuro e muito maduro e seguro do que quando viajei. Recomendo essa experiência a todos que puderem participar, pois são essas experiências que te fazem perceber quão longe você pode ir, muito mais longe do que um dia imaginou.
VANESSA DAITX E CAROLINA BARTH, TÉCNICAS
ADMINISTRATIVAS DA UFRGS REALIZARAM MOBILIDADE
ADMINISTRATIVA EM MALTA PELO EBW+.
ACOMPANHE A EXPERIÊNCIA DELAS!
VANESSA DAITX
Meu nome é Vanessa Vitcoski Daitx, eu sou técnica em assuntos educacionais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que fica na cidade de Porto Alegre, no Sul do Brasil. Na UFRGS, eu trabalho no Departamento de Mobilidade da Secretaria de Relações Internacionais (RELINTER), onde sou responsável pela mobilidade incoming, ou seja, por gerenciar os procedimentos administrativos relacionados com alunos provenientes de outras instituições de ensino superior estrangeiras que se candidatam a um período de mobilidade em cursos de graduação na UFRGS. Através do programa EBW+, eu realizei um período de mobilidade como técnico administrativo na Universidade de Malta (UoM - University of Malta), no setor equivalente ao que trabalho na UFRGS. Na UoM, o escritório é chamado International & EU Office. Para técnicos administrativos, a duração da mobilidade é de um mês e o período é negociado entre a instituição de origem e destino. No meu caso, a mobilidade foi realizada na entre 14 de setembro e 13 de outubro de 2015.
Quando falamos em mobilidade entre Universidades, geralmente pensamos em intercâmbio de estudantes de graduação e pós-graduação ou mesmo de Professores pesquisadores. Isso acontece porque, infelizmente, a oferta editais que preveem auxilio/bolsa para intercambio de técnicos administrativos ainda é escassa. Quando edital do EBW+ foi lançado pela UFRGS, logo identifiquei que seria uma excelente oportunidade de capacitação, uma vez que os objetivos do programa eram totalmente compatíveis com a proposta de trabalho da RELINTER.
Praticamente todas as 10 universidades europeias ofereciam vaga para mobilidade de técnicos administrativos em seus escritórios de relações internacionais. Eu poderia escolher três opções de Universidades para me candidatar e optei por escolher duas, de acordo com os requisitos necessários e interesse pessoal e profissional, considerando minhas atribuições na RELINTER. A UoM foi minha segunda opção escolhida. Um dos principais motivos para ter escolhido a UoM foi o fato de o inglês ser um dos idiomas oficiais do país (o outro é maltês) e as aulas serem ministradas nesse idioma. Pode parecer trivial para algumas pessoas que estiverem lendo este texto, mas em um escritório de relações internacionais de uma universidade a necessidade de aprimorar o conhecimento em idiomas estrangeiros é constante. Além disso, considerei importante verificar como o fato de as aulas serem ministradas em inglês pode impactar no funcionamento geral da universidade e do próprio escritório de relações internacionais.
Depois de receber a notícia de que fui selecionada, comecei os preparativos para a mobilidade em si. Esta foi a primeira vez que fiz uma mobilidade, então estava um pouco ansiosa e apreensiva. Malta não é um destino muito popular no Brasil, então quando eu contava para as pessoas que iria para Malta, sempre ouvia muitas perguntas, mas principalmente: “Onde é Malta?”. Antes de chegar fiquei com muito medo de não entender o inglês que eles falam em Malta por causa do sotaque, mas logo que cheguei percebi que é muito fácil entender o que eles falam.
Em geral, posso dizer que fui muito bem recebida e que as pessoas acolhem bem os estrangeiros, apesar de eu ter percebido alguma tensão em relação aos imigrantes e refugiados de fora da Europa que chegaram recentemente na ilha. No início estranhei o fato de praticamente ninguém em Malta utilizar transporte público ou caminhar. Todos andam de carro, o trânsito é complicado, em alguns lugares não tem calçada disponível para as pessoas caminharem, a frequência da maioria dos ônibus é de uma em uma hora e em alguns lugares as ruas não tem um pedestre sequer. Eu estou acostumada a caminhar em Porto Alegre, vou para trabalho a pé e em Malta me sentia insegura porque só eu estava na rua caminhando. Mas a insegurança foi passageira, pois logo percebi que Malta é um país muito seguro.
Quando cheguei na UoM ainda estavam em período de férias. Assim, o campus estava um pouco vazio. No escritório estavam se preparando para a chegada dos alunos e para os dias de orientação aos novos alunos internacionais. Assim, pude observar e participar dessa etapa do trabalho, que está muito relacionada com minhas atividades na UFRGS. Ao longo do mês de mobilidade também tive a oportunidade de conhecer melhor outras atividades dentro do escritório, como os procedimentos relacionados com os alunos da UoM que saem para fazer mobilidade em outras universidades.
Durante o período de mobilidade tive oportunidade de observar a organização do escritório de relações internacionais da UoM e, mais especificamente, os procedimentos utilizados para gerenciamento das mobilidades tanto de alunos quanto de pessoal administrativo e acadêmico. As atividades que observei e desempenhei na UoM estão totalmente relacionadas com as que desempenho na UFRGS. Ao final do período de mobilidade posso dizer que pretendo voltar mais motivada e com novas ideias para o Departamento de Mobilidade da RELINTER. Certamente, a mobilidade ampliou minha compreensão do sistema de ensino superior europeu, bem como do processo de internacionalização da educação superior como um todo. Penso que os técnicos administrativos em educação tem papel muito importante no desenvolvimento das universidades brasileiras e, portanto, experiências como a que tive deverão contribuir para otimizar o processo de expansão do ensino superior no Brasil. Por fim, espero poder compartilhar minha experiência com outros colegas da UFRGS e de outras universidades, motivando-os a participar de programas como o EBW+.
CAROLINA BARTH
Olá, meu nome é Carolina Barth, acabei de participar do programa EBW+ na mobilidade staff acadêmico pela UFRGS com destino à Universidade de Malta. Busquei me candidatar à mobilidade com a intenção de auxiliar no processo de internacionalização da minha unidade acadêmica, a Escola de Administração. Queríamos entender como outras universidades trabalhavam a questão de recepção de alunos internacionais e envio de alunos locais ao exterior. Neste sentido, na Universidade de Malta pude acompanhar diversos processos internos e a relação do escritório internacional com os alunos incoming e outgoing, que auxiliarão no aprimoramento do meu trabalho no Brasil.
Foi uma ótima experiência, pois além das questões profissionais que farão bastante diferença daqui para frente, também pude conhecer a cultura maltesa, a culinária local e sua população. Sempre muito receptivos, os malteses têm como segunda língua o inglês, o que torna fácil e agradável a adaptação no pais. Com suas paisagens naturais surpreendentes, recomendo Malta para os que estiverem interessados em participar do programa EBW+.
JULIO MEIRON,
DOUTORANDO EM ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE,
ESTÁ EM MOBILIDADE NA
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE DRESDEN
1. Olá, qual seu nome, nível de mobilidade, Universidade de origem e Universidade de destino?
Olá, Chamo-me Julio Meiron e estou fazendo doutorado em Estética e História da Arte na Universidade de São Paulo (USP). Meu sanduíche é no Instituto de Arte e Música da Universidade Técnica de Dresden (TUD), na Alemanha.
2. Por que você se candidatou ao programa EBW+?
Candidatei-me ao Programa EBW+ para realizar esta mobilidade porque, além de uma troca acadêmica, esta janela se revelou como um intercâmbio do mais elevado nível, devido ao patrimônio cultural alojado nas universidades europeias.
3. Por que você escolheu esta Universidade de destino?
Escolhi a Universidade Técnica de Dresden justamente pela cidade ser uma das capitais da Europa barroca (momento artístico-cultural que é meu objeto de pesquisa) e representar um centro de estudos do período.
4. Como foi a sua chegada em Dresden?
Fui muito bem recebido em minha chegada. A Universidade tem uma estrutura incrível e conta com uma ótima residência estudantil e um Centro de Boas Vindas para pesquisadores, que, junto com a eficiente administração do projeto, apoiou-me na documentação e na abertura de conta bancária europeia, além de levar-me em um tour pela linda cidade.
5. Que impacto você espera que sua mobilidade tenha na sua vida acadêmica, pessoal e profissional?
Espero voltar desta janela de oportunidades ainda mais humanamente enriquecido e que possa colaborar com o momento que nosso Brasil vive, que é o de repensar seu papel no mundo.
ECTS: JÁ OUVIU FALAR?
O Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos apareceu pela primeira vez no âmbito do programa educativo de mobilidade “Erasmus”, procurando facilitar a mobilidade estudantil na Europa e facilitar a transparência dos programas de estudo.
Consequentemente, o ECTS é um mecanismo estandardizado, destinado a assegurar a comparabilidade dos estudantes entre Instituições de Ensino Superior diferentes. Geralmente, a quantidade de ECTS realizados refere-se ao volume de trabalho requerido pelo estudante para atingir os resultados de aprendizagem. Como exemplo, um ano académico corresponde a 60 ECTS.
O sistema de ECTS, um instrumento fundamental do processo de Bologna, não apenas ajuda na obtenção de reconhecimento de cursos de universidades diferentes, para que não haja necessidade de os refazer. Ele contribui também para tornar a aprendizagem mais centrada no aluno. Mais importante ainda, ele favorece o planeamento, a administração e a avaliação de programas de estudos, constituindo uma enorme vantagem na organização do período de mobilidade do estudante, incluindo o catálogo de cursos, o Contrato de Estudos e a Transcrição de Registos.
ACORDOS DE COTUTELA
PARA ESTUDOS DE DOUTORADO
A cotutela despontou nos últimos anos como uma das principais ações para a promoção da mobilidade de pós-graduação e motiva alunos em estudo de doutorado a alcançar padrões internacionais. O termo francês “cotutelle” significa, literalmente, “orientação conjunta”. Na realidade, é a expressão francesa para “supervisão conjunta”, que pode ser aplicável a dois supervisores da mesma nacionalidade. No entanto, a cotutela em nível internacional geralmente significa uma dupla diplomação. A terminologia francesa, assim, tornou-se o termo técnico nos departamentos internacionais e nas pró-reitorias de pós-graduação para se falar em duplo diploma de doutorado, tendo a supervisão conjunta como um meio operacional de acompanhar o estudante em ambos os países.
Como em qualquer programa de dupla diplomação, um estudante de cotutela recebe, ao final do curso, tanto a diplomação da instituição de origem quanto o grau de doutorado da instituição que o recebe. Dois diplomas são conferidos, um por universidade.
Um não pode ser atribuído sem o outro.
Um doutorado em cotutela tipicamente implica na assinatura de acordos entre duas universidades de países diferentes. O acordo especificará as regras a serem seguidas pelo estudante, para que ele respeite os requisitos internos e nacionais de ambas as universidades, que podem incluir:
Além desses aspectos administrativos, feitos para garantir que o estudante irá realmente cumprir as normas de doutorado dos dois países, os aspectos acadêmicos da formação em cotutela também devem ser especificados: ambos os orientadores devem ser identificados, e um plano de trabalho deve ser estabelecido, garantindo que o estudante irá atuar nos dois lugares para atingir suas metas científicas. Isso pode incluir acesso a instalações específicas (laboratórios, equipamento experimental, software). Dessa forma, o estudante pode enriquecer sua experiência com técnicas ou condições que poderia não ter em sua instituição de origem.
Os documentos administrativos e científicos podem ser independentes, ou integrados, dependendo das normas das universidades.
Visto que tudo isso toma certo tempo, a cotutela deve ser discutida e planejada desde o início do curso.
Muitos países têm legislações compatíveis com a obtenção de um título de doutorado em cotutela. No consórcio do EBW+, a Universidade do Porto, a Universidade de Rouen, a Universidade de Lille, a Universidade Técnica de Dresden, a Universidade de Roma La Sapienza, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Universidade Politécnica de Valencia, e a Universidade de Uppsala possuem acordos de cotutela, ao menos para algum programa específico (“Doutorado Internacional”), que às vezes se estende para qualquer programa de doutorado disponível. Um contato com o serviço de relações internacionais de sua universidade pode permitir que o aluno interessado receba a orientação apropriada e exemplos de acordos prévios.
Os benefícios para o estudante são diversos: primeiramente, o trabalho acadêmico tende a ser mais visível internacionalmente. A orientação conjunta realmente auxilia a elevar os padrões de pesquisa: o estudante provavelmente terá acesso a meios de publicação diferentes e originais. Em segundo lugar, ele recebe dois diplomas, um em cada país, ao final da formação. Isso significa um maior reconhecimento no meio acadêmico, mas pode também facilitar a definição de estágios pós-doutorais ou a qualificação para vagas de professor/pesquisador no Brasil e no exterior. Em terceiro lugar, o estudante pode – e geralmente deve – ficar mais tempo no exterior do que em uma mobilidade comum. Enquanto um doutorado sanduíche pode durar de 3 a 12 meses, a cotutela normalmente exige pelo menos 10 meses, e às vezes até um ano/um ano e meio, na instituição estrangeira. Fica por conta do estudante e de seus orientadores encontrar fundos para custear a estada estendida, mas já que a cotutela também significa uma maior integração internacional, pode ser mais fácil ter acesso a fundos de ambos os países do acordo, para complementar, por exemplo, um ano de bolsa de uma agência brasileira de fomento com uma bolsa de seis meses de algum parceiro industrial. Em quarto lugar, o acordo de cotutela serve para ampliar a experiência do estudante, mas também contribui para qualificar sua formação em doutorado na instituição de origem, já que esta é institucionalmente reconhecida pela universidade parceira.
Assim, os acordos de cotutela são relativamente simples de serem estabelecidos, e constituem um valor agregado importante para o estudante de doutorado se comparado com as mobilidades comuns. Quando o estudante trabalha em um grupo de pesquisa que já possui uma forte parceria internacional, é ainda mais fácil definir um plano de trabalho conjunto, mutualmente interessante para todos os pesquisadores. Para um investimento de curto prazo, muitos são os resultados positivos que podem ser obtidos.
Você está pensando em obter seu doutorado e está interessado na cotutela? Se for este o caso, entre em contato com o serviço de relações internacionais de sua universidade. Lá você obterá os documentos necessários e descobrirá os meios internos para dar andamento ao seu projeto!
VAI ESTUDAR EM OUTRO PAÍS?
NÃO BASTA APRENDER A LÍNGUA!
Globalização! Uma palavra com a qual todos nós estamos familiarizados. Um fenómeno mundial, iniciado há muitos anos e que adquiriu agora uma nova velocidade com peculiaridades próprias. Uma característica que vale a pena referir é o impacto do global no local, uma vez que isto afeta particularmente o aspeto cultural de todas as sociedades. Somos todos iguais, mas diferentes ao mesmo tempo.
A comunicação intercultural é, por isso, vista como essencial se nos queremos compreender uns aos outros. Isto é ainda mais notório quando se estuda no estrangeiro. Cada vez mais, as Universidades estão a internacionalizar-se para fazer face ao ritmo da globalização. O meio onde hoje se estuda é, de modo algum, padronizado.
Neste sentido, o sucesso aquando da realização de uma mobilidade internacional depende amplamente de quão bem se comunica com pessoas de culturas distintas. Conhecer o outro, quebrar estereótipos, propiciar mais respeito e aceitação, construir relações mais colaborativas com o outro: tudo são questões dais quais não se pode esquecer quando se estuda fora.
Sabemos que pode ser muito desagradável passar por situações desconhecidas. Um novo lugar, pessoas singulares, valores diferentes põe em causa toda essa familiaridade. Contudo, assim que se compreende que é possível estabelecer uma correlação com as pessoas, não obstante todas as diferenças, é quando nos tornamos internacionalizados.
Isto é o que a comunicação intercultural nos permite fazer. Tornamos-nos mais perspicazes, mais capazes, desenvolvendo a nossa sensibilidade cultural, que ajudará na comunicação ao nível profissional e pessoal, dado expor-nos perante realidades desconhecidas. Lembre-se que você é o visitante. Está lá para aprender sobre uma cultura nova, e não para a transformar.
Portanto, se pensa em estudar fora, aqui ficam algumas dicas:
... E o mais importante de tudo: tenha uma experiência excecional!
RECONHECIMENTO ACADÊMICO: COMO FUNCIONA?
Um dos compromissos assumidos pelas instituições que integram o projeto EBW+ é o Reconhecimento Acadêmico, obrigatório de acordo com as regras do Programa Erasmus Mundus. Antes de iniciar a mobilidade, o bolsista deve se certificar de que conhece as regulamentações e os procedimentos da universidade de origem, da universidade de destino e do projeto EBW+. Todos os bolsistas devem realizar o número recomendado de créditos na universidade europeia e, quando retornam ao Brasil, as atividades realizadas no exterior devem ser validadas pela universidade de origem. O Compromisso de Reconhecimento Acadêmico é o documento que garante esse direito, que também é um dever de bolsistas e instituições. Entenda como funciona:
1. Preparação do plano de atividades:
O bolsista selecionado deve garantir que o seu plano de estudos/trabalho seja discutido com o professor responsável pela mobilidade na instituição de origem antes da partida para a instituição europeia. O número de créditos recomendado é de 30 ECTS por semestre ou o número correspondente em horas de trabalho, sendo o mínimo 25 ECTS por semestre.
2. Compromisso de Reconhecimento Acadêmico/Programa de Trabalho
Bolsista e professor responsável acadêmico pela mobilidade na instituição de origem (geralmente é o coordenador do curso) devem assinar um Compromisso de Reconhecimento Acadêmico, que será também avaliado e assinado pela instituição europeia. Nesse documento, constam as disciplinas ou atividades que serão desenvolvidas na instituição europeia e a forma como as atividades serão validadas na instituição de origem (lista de atividades de ensino equivalentes, por exemplo).
3. Alterações no plano de atividades e no Compromisso de Reconhecimento Acadêmico
O bolsista tem a obrigação de informar a Instituição Coordenadora (Universidade do Porto) sobre qualquer mudança relativa ao período e plano de estudos/pesquisa/trabalho no país de acolhimento. Caso existam alterações, um novo Compromisso de Reconhecimento Acadêmico/Programa de Trabalho deverá ser assinado e enviado à instituição coordenadora no prazo de 30 dias após a chegada à instituição europeia. Não serão permitidas mais alterações depois desse período.
4. O Reconhecimento Acadêmico
Ao fim do período de mobilidade, o bolsista obterá um documento comprovando a conclusão das atividades na instituição anfitriã. Com este documento, deverá verificar, junto à universidade de origem, os procedimentos para obter o reconhecimento acadêmico.
5. Prova de Reconhecimento Acadêmico
Após realizado o Reconhecimento Acadêmico, as instituições de origem dos bolsistas deverão comprovar que o Reconhecimento Acadêmico foi efetivado, em total acordo com o que foi definido no Compromisso de Reconhecimento Acadêmico.
Atenção! Todos os documentos devem conter exatamente as mesmas atividades de ensino/pesquisa: Compromisso de Reconhecimento Acadêmico, Atestado de Notas (ou de atividades), Prova de Reconhecimento Acadêmico!
O QUE VOCÊ GOSTARIA DE LER NA PRÓXIMA EDIÇÃO?
Se tiver ideias para novos artigos e temas para a Newsletter, por favor envie-nos as suas propostas para ebwplus@reit.up.pt.
CALENDÁRIO
Seleção 2ª Chamada | Novembro de 2015 a abril de 2016 |
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Reunião do Comité de Seleção | 13 de abril de 2016 |
Reunião de monitorização do projeto | 15 de abril de 2016 |
Workshop “Reconhecimento Académico entre a América Latina e a Europa: velhos problemas, novas soluções” com participação do projeto EBW+ | 16 de abril de 2016 |
Divulgação dos resultados 2ª Chamada | Abril-maio de 2016 |
Reuniões de preparação das mobilidades 2ª Chamada | Maio-junho de 2016 |
Início das mobilidades 2ª Chamada | Entre agosto e setembro de 2016 De acordo com calendário da instituição de destino |
FAUBAI 2016
Parceiros e associados do projeto EBW+ já estão se preparando para a Conferência 2016 da Faubai. A Conferência, cujo tema será “Social Responsability in the Internationalization of Higher Education” acontecerá em Fortaleza, Brasil, entre os dias 16 e 20 de abril de 2016.
O evento é o maior do gênero no Brasil e reunirá centenas de participantes interessados na temática do Ensino Superior e da cooperação internacional.
Informações detalhadas sobre o evento estão disponíveis em http://www.faubai.org.br/conf/2016/.
CONHEÇA A UP
Com origens que remontam ao século XVIII, a Universidade do Porto é atualmente uma das mais prestigiadas Instituições de Ensino Superior da Europa.
Cerca de 32.000 estudantes, 2.400 professores e investigadores e 1.600 funcionários não docentes frequentam as suas 15 escolas e 60 unidades de investigação, distribuídas por três polos universitários localizados na cidade do Porto.
Com 14 faculdades e uma business school, a Universidade do Porto oferece uma excecional variedade de cursos, que abrangem todos os níveis de ensino superior e todas as grandes áreas do conhecimento.
A qualificação de excelência do corpo docente (81% dos docentes são doutorados) garante a elevada qualidade da formação da Universidade do Porto, que a torna na universidade portuguesa mais procurada pelos candidatos ao Ensino Superior e a preferida dos estudantes com as mais altas classificações escolares.
Todos os anos, cerca de 3.700 estudantes estrangeiros, de 111 diferentes países do mundo, frequentam a Universidade do Porto. E se cerca de metade destes estudantes chegam através de acordos internacionais de mobilidade, mais de metade deles escolheram a U.Porto para realizar a totalidade do seu curso superior.
A Universidade do Porto é o maior produtor de Ciência em Portugal, sendo responsável por mais de 23% dos artigos científicos portugueses indexados anualmente na ISI Web of Science.
De facto, alguns dos mais produtivos e internacionalmente reconhecidos centros portugueses de Investigação e Desenvolvimento pertencem à Universidade do Porto. Mais de metade das suas 60 unidades de investigação foi classificada com “Excelente” ou “Muito Bom” nas mais recentes avaliações independentes internacionais.
A inovação produzida pela Universidade também já conduziu ao desenvolvimento de várias tecnologias e negócios.
A Universidade tem 128 patentes e o UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto serve de incubadora a mais de uma centena de startups, responsáveis pela criação de 900 novos postos de trabalho qualificados na região.
Estas são algumas razões pelas quais a Universidade do Porto é a instituição portuguesa com a melhor classificação nos mais importantes rankings internacionais de Ensino e Investigação Científica, que sistematicamente colocam a U.Porto entre as 350 melhores universidades do mundo.
CONHEÇA O PORTO
O Porto é a segunda maior cidade de Portugal e uma das maiores áreas urbanas da Península Ibérica. O Porto é também a maior cidade do Norte de Portugal.
O Centro Histórico do Porto é um dos locais mais atrativos para os visitantes, oferecendo uma grande variedade de monumentos e habitações de vários períodos históricos, chegando até ao século XIV. A cidade do Porto e o seu rio, o Douro, são indissociáveis. O vale do Douro, com as suas encantadoras varandas de vinhas seguras às colinas, é o reino do famoso Vinho do Porto e oferece aos visitantes vistas arrebatadoras.
O Porto é o centro de uma região rica em termos de cultura e natureza, que conjuga história, arte e natureza (mar e montanha); é o ponto de partida perfeito para excursões turísticas. Por tudo isto e muito mais, o Porto foi eleito em 2012-2014 como o Melhor Destino Europeu.
O Porto é uma cidade onde a História pode ser encontrada numa rua estreita ou em conversa com os seus habitantes.
Recentemente, a UNESCO elegeu o centro histórico do Porto como Património Mundial. Entre os principais elementos arquitetónicos da cidade, a Catedral do Porto é a estrutura mais antiga que dura até aos nossos dias, juntamente com a pequena Igreja Romana de Cedofeita, a Igreja de São Francisco em estilo gótico, os vestígios das antigas muralhas da cidade e algumas habitações do século XV. O estilo barroco está bem presente na cidade, em especial nas decorações dos interiores das igrejas de São Francisco, de Santa Clara, da Misericórdia e dos Clérigos.
O neoclassicismo e romantismo dos séculos XIX e XX trouxeram também inúmeros monumentos de interesse à paisagem da cidade, como o fabuloso Palácio da Bolsa, o Hospital de Santo António, a Câmara Municipal, os edifícios da Avenida dos Aliados, a Estação de comboios de São Bento, coberta com azulejos, e os jardins do Palácio de Cristal.
O Porto tem vários museus, salas de concertos, teatros, cinemas, galerias de arte, bibliotecas e livrarias. Os mais conhecidos museus da cidade são o Museu Nacional Soares dos Reis, dedicado especialmente aos movimentos artísticos portugueses dos séculos XVI a XX, bem como o Museu de Arte Contemporânea.
As salas de concertos da cidade são de uma beleza e elegância raras. O Coliseu do Porto, desenhado pelo arquiteto Cassiano Branco, é um exemplo fabuloso das artes decorativas portuguesas e visto por muitos como uma das mais belas e elegantes salas de concertos da Europa. Outros locais notáveis incluem o teatro Rivoli, o cinema Batalha e a mais recente Casa da Música. O jornal “The Guardian” elaborou uma lista das livrarias mais belas do mundo e a livraria Lello ocupa o terceiro lugar.
Esperamos a sua visita!
CONHEÇA MALTA
Malta é um país do sul da Europa localizado no Mediterrâneo, 80 km ao sul da Sicília e a 333 km ao norte da Líbia. Valleta é a capital do país.
O arquipélago maltês é constituído por três ilhas: Malta, Gozo e Comino. Com pouco mais de 316 km² e com uma população de 420.000 habitantes, Malta é um dos menores e mais densamente povoados países do mundo.
O país possui duas línguas oficiais: o inglês e o maltês. Malta é membro da União Europeia e da Área Schengen. Sua moeda oficial é o Euro.
Veja imagens de Malta e da UM no vídeo abaixo.
CONHEÇA LAVRAS
A Cidade teve sua fundação por volta do ano de 1720, localizada no Sul de Minas, Lavras tem um forte potencial para o turismo de Esportes de Aventura, a cidade conta com a Universidade Federal de Lavras – UFLA, o Instituto Adventista de Ensino, A Faculdade Presbiteriana Gammon – FAGAMMON – o Centro Universitário de Lavras UNILAVRAS, que juntos oferecem os melhores cursos de graduação e pós graduação.
A cidade fica localizada em local estratégico, próximo a capital mineira, centros históricos e na região pode ser encontrados diversos atrativos naturais cachoeiras, rios, lagos, represas e serras e montanhas.
No município pode ser visto: A igreja do Rosário com 280 anos, estilo barroco rococó, os museus história natural e Bi Moreira, o Parque Ecológico Quedas do Rio Bonito, Praça Dr. Augusto Silva com a feira de artesanatos, bares e restaurantes que oferecem a melhor gastronomia mineira.
PONTOS TURÍSTICOS
LOCOMOTIVA BALDWIN - do ano de 1920, um das primeiras locomotiva, que atuou em Lavras e agora situa-se na praça Dr. José Esteves, onde marca a sua história sendo a herança da ferrovia em Lavras, ótima atração turística para todos, além de ter uma oportunidade de poder tirar muitas fotografias.
Locomotiva - Praça Dr. José esteves
INSTITUTO PRESBITERIANO GAMMON - Localiza-se na Praça Dr. Jorge, iniciou suas atividades em Lavras no dia 1o de fevereiro de 1893, com alguns alunos.
Os trabalhos do Instituto progrediram , em Lavras atendendo as diversas áreas na educação, além de outras atividades voltadas a agricultura através da Antiga Escola Agrícola, hoje UFLA (Universidade Federal de Lavras).
Possui belíssimos prédios para visitação, nos Campus: Chácara e Carlota Kemper.
Auditório Lanne Morton
O Prédio
Campus Kemper
CAMPUS DA UFLA - o campus universitário possui uma área de 600 hectares (6.000.000 m²), com departamentos didático-pedagógicos, laboratórios, biblioteca especializada, área para cultivo e criação de animais, museus, editora, emissora de Rádio, TV, alojamentos, restaurantes e lanchonetes, ginásio poli-esportivo, estádio de futebol, clube de campo para os alunos, agências do Banco do Brasil e dos correios, hotel, gráfica, creche e cooperativas médica, odontológica e psicológica.
LAVRAS SHOPPING - com duas salas de cinema onde também são realizados eventos culturais, artísticos, técnico-científicos durante todo o ano, praça de alimentação, exposição de artesanato permanente, salão de beleza, e várias lojas de roupas e decoração.
Jardim Lavras Shopping
LAGO DO FUNIL um dos principais atrativos turísticos da cidade, onde está a Hidro-elétrica do Funil.
Represa do Funil próximo a usina
Represa do Funil - Próximo a Macaia
RAFTING - descida de bote nas corredeiras do Rio Capivari.
Condutores de Rafting
SERRA DA BOCAINA - Caminhada até o ponto mais alto.
Serra da Bocaina - Vista parcial
PARQUE ECOLÓGICO QUEDAS DO RIO BONITO - está localizado no km 9 da Br 354, sendo a maior área verde do município de Lavras, Sul de Minas Gerais, e guarda algumas das mais deslumbrantes paisagens da região; trata-se de uma unidade de conservação, cujos objetivos específicos são:
- Preservação Ambiental
- Desenvolvimento Científico
- Educação Ambiental e lazer
Parque Ecológico - Passarela e Portaria
ÁRVORE TIPUANA - Ela é uma das mais antigas árvores da praça Dr. Augusto Silva, seus imensos galhos cobrem uma boa parte da nossa praça, o que serve para sombra as pessoas que buscam o descanso. A Tipuana pertence à família Fabacea, nome científico, Tipuana – Tipu.
É uma raridade, chama a atenção de todos que passam por ali, a mesma foi plantada em 1908, pelo Ilustre e Doutor Bernardino Macieira.
Localização: No Centro de Lavras, de frente aos bancos, Praça Doutor Augusto Silva
Árvore Tipuana e Feira de Artesanato
CACHOEIRA DOS IPÊS - Situada no município de Lavras, na estrada de acesso a Comunidade de Itirapuã, sentido para Itumirim a cachoeira dos Ipês mais conhecida como dos cruzes é um dos mais novos atrativos naturais da cidade, devida a sua exuberante queda e seu entorno. Localizada aproximadamente 13 Km do centro de Lavras.
Cachoeira dos Ipês
CASA DA CULTURA - O Local serviu durante muitos anos de Fórum, Câmara e Prefeitura, depois vários órgãos municipais como a Biblioteca Municipal, Superintendência de Cultura, Junta Militar e outros.
Atualmente, abriga a casa do Artesão, Superintendência de Cultura, Secretaria do Bem Estar Social, Junta Militar.
O Prédio foi adquirido pelo município em 1907, no ano de 1984 foi restaurado e transformado em Casa da Cultura, homenageado o fundador do Museu Bi Moreira, Jornalista Silvio do Amaral Moreira. Nascido em 1912 e falecido em 1994.
Localização: Situa-se próximo ao Centro da cidade, na Rua Sant’ Ana, 111. Esquina com a Rua Desembargador Alberto Luz.
Casa da Cultura
COMUNIDADE DO FUNIL - Aproximadamente 14 Km do Centro de Lavras, você pode conhecer a Comunidade do Funil, local agradável onde você pode desfrutar das belezas do local, como o camping, mergulho profissional, realizar passeios de barcos particulares, caminhadas, e experimentar a comida mineira dos bares locais.
Acesso através da Zona Norte, passando pela COHAB, estrada para Ponte do Funil.
Comunidade do Funil e a Área de Lazer
IGREJA DAS MERCÊS - A igreja é um ótimo local para oração e participar das mais diversas atividades desenvolvidas, situada na Praça Dona Josefina, Centro de Lavras. A igreja é uma comunidade pertencente à Paróquia de Sant’Ana.
Igreja das Mercês - Praça Dona Josefina
IGREJA DO ROSÁRIO
IGREJA DO ROSÁRIO - O maior patrimônio histórico de Lavras situado na Praça Dr. Augusto Silva, S/Nº abriga as mais variadas pinturas e entalhes em madeira. Construção datada em 1754, a igreja possui um dos diferentes estilos de Barroco, caracterizado como Barroco Rococó, tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), em 02/09/1948, registrada no livro de Belas Artes.
A igreja tem como finalizada o Culto Religioso e o funcionamento do Museu Sacro de Lavras.
Igreja do Rosário Lateral - Interior - Forro Capela
IGREJA MATRIZ DE SANT’ ANA - Construída em 1904, a Igreja Matriz de Sant’Ana, passa a ser sede da paróquia central de Lavras, Interior - detalhe capela-mor, altar-mor neogótico, em madeira com detalhes dourados, além de várias imagens de gesso, pilastras em cruz grega com capitéis coríntios e nos contraventamentos em arco pleno. O teto, em abóbada de berço é de PVC e é estruturado em madeira. Interior - detalhe corredor lateral direito, arcos plenos e colunas com capitel. Interior - detalhe pilastras em cruz grega com capitéis coríntios e nos contraventamentos em arco pleno.
A sua localização é um ponto forte, próximo a Praça Dr. Augusto Silva, regional central de Lavras.
Igreja Matriz de Sant'Ana Altar principal - Entrada Principal - Interior
IGREJA NOSSA SENHORA AUXILIADORA - A igreja Nossa Senhora Auxiliadora, localiza-se na Rua Custódio Moreira na Zona Norte da cidade, próxima a Praça Comendador José Esteves, antiga praça da Estação.
A igreja realiza diversas festas, entre elas a comemoração do dia da Padroeira.
Igreja N. S. Auxiliadora
MUSEU BI MOREIRA E DA HISTÓRIA NATURAL - Considerado um dos mais ecléticos da região, possui um rico acervo de peças composto pelas salas: do Museu Universitário, de Lavras, Ciências Médicas, Guerras e Revoluções, do Lar, Imagem do Som e Comunicação, Antropologia e da tecelagem.
A sua localização: Campus Histórico da UFLA.
Contato para visitação: (35) 3821.8878/3829.1205
Museu Bi Moreira e Museu de História Natural
PRAÇA DR. AUGUSTO SILVA - A Localizada no coração da cidade, a praça Dr. Augusto Silva, guarda a história e a cultura lavrense, próxima aos Bancos, Hotéis, ela traz consigo a tranqüilidade de um povo gentil e hospitaleiro. A praça possui uma grande quantidade de espécies de árvores, destacando a Centenária Tipuana e as Palmeiras Imperiais.
No meio da praça temos a fonte, que encanta nossos turistas, além de receber no seu coreto a presença de diversos artistas da nossa cidade e região. Já nos domingos acontece a típica feira de artesanatos onde são oferecidos produtos e serviços dos mais variados tipos, como o artesanato local, os produtos típicos da culinária mineira.
Praça Dr. Augusto Silva - Alameda da Praça - Fonte
Você ainda pode visitar:
PESQUEIRO OLARIA - (Álvaro João) Estrada antiga Lavras para Itumirim.
PARQUE DE EXPOSIÇÕES - local onde acontece a exposição agropecuária e industrial anualmente. Rodovia 265 Lavras, São João Del Rei.